por Josy Antunes
Mas poderia ter entrevistado. Poderia começar este texto anunciando a suposta entrevista concedida pelo famoso documentarista, relatando com riqueza de detalhes o encontro e as falas inéditas. Faria uso do poder da palavra não só para inventar uma situação, mas para convencer sobre sua veracidade. A sedução de quem conta uma história e a potência do falso tanto no cinema, quanto no próprio discurso verbal foram os pontos mais inquietantes entre os universitários que estiveram presentes ontem a noite na palestra de João Moreira Salles, no campus Tom Jobim, da Universidade Estácio de Sá.
Josy Antunes
e uma tentativa de juntar tudo.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
domingo, 8 de agosto de 2010
"A minha voz são as tintas"
por Josy Antunes
Assista a entrevista com a artista plástica, mãe, professora e integrante do grupo de poesia Gambiarra Profana: Gabriela Boechat, que esteve ontem no Bistrô Conexão Brasil, em Caxias, com a exposição “Arte-Mundo”. O trabalho da artista, que recentemente coloriu as paredes do Centro Cultural Donana com a exposição “O nu da minha voz”, pode ser acompanhado através do site www.gabrielaboechat.com.br.
Assista a entrevista com a artista plástica, mãe, professora e integrante do grupo de poesia Gambiarra Profana: Gabriela Boechat, que esteve ontem no Bistrô Conexão Brasil, em Caxias, com a exposição “Arte-Mundo”. O trabalho da artista, que recentemente coloriu as paredes do Centro Cultural Donana com a exposição “O nu da minha voz”, pode ser acompanhado através do site www.gabrielaboechat.com.br.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
O Chico e as letras
por Josy Antunes / Fotos: Diego Jovanholi
Por trás de cada propaganda vista em muros, faixas e cartazes há os pincéis dos pintores de letras. Mesmo com cidades abarrotadas por outdoors, banners e os recém-chegados anúncios audiovisuais, as letras produzidas manualmente se resistem no marketing visual urbano, além da gerar fonte de renda para aqueles que o fazem. Para encontrar tais obras e autores, basta dar uma olhada pela janela do ônibus, em trajetos pela Baixada Fluminense adentro. As palavras anunciam e se diferenciam. Em cada painel há a marca registrada do pintor, seja pela fonte tipográfica utilizada ou pelos detalhes detectados em sombras e contornos. “A gente conhece pela letra e pelo cliente. Tem cliente que só faz com um pintor”, conta Francisco Mendes, que assina “Chico Mendes”. A coincidência com o seringueiro e ativista ambiental vai além do nome: “Ele era meu tio-avô. Era irmão do meu avô”, explica.
Por trás de cada propaganda vista em muros, faixas e cartazes há os pincéis dos pintores de letras. Mesmo com cidades abarrotadas por outdoors, banners e os recém-chegados anúncios audiovisuais, as letras produzidas manualmente se resistem no marketing visual urbano, além da gerar fonte de renda para aqueles que o fazem. Para encontrar tais obras e autores, basta dar uma olhada pela janela do ônibus, em trajetos pela Baixada Fluminense adentro. As palavras anunciam e se diferenciam. Em cada painel há a marca registrada do pintor, seja pela fonte tipográfica utilizada ou pelos detalhes detectados em sombras e contornos. “A gente conhece pela letra e pelo cliente. Tem cliente que só faz com um pintor”, conta Francisco Mendes, que assina “Chico Mendes”. A coincidência com o seringueiro e ativista ambiental vai além do nome: “Ele era meu tio-avô. Era irmão do meu avô”, explica.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Nos encontros do EncontrArte
por Josy Antunes / Imagens extraidas do orkut de Tiago Costa e do EncontrArte
A nona edição do Encontro de Artes Cênicas da Baixada Fluminense – o EncontrArte – terá sua abertura realizada no dia 15 de setembro de 2010. Às 20 horas, no teatro do SESC de Nova Iguaçu, o Circo Teatro Udi Grudi, originário de Brasília, fará jus ao tema que abrangerá todo festival: o circo. Embora a data pareça distante, ela já fora planejada e trabalhada pelo mesmo grupo que, em 2002, iniciava os esforços de combate à máxima “a Baixada Fluminense não tem público para teatro”. Claudina Oliveira, Éverton Mesquita, Fabio Mateus, Mário Marcelo e Tiago Costa, produtores do evento desde a edição inaugural, carregam não só as lembranças das dificuldades e vitórias, mas a responsabilidade de fazer parte essencial na história do festival que já mobilizou 60 mil espectadores e 2.000 artistas e técnicos locais.
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Tiago Costa, por Anderson Arcanjo |
domingo, 18 de julho de 2010
Cinema dominical
por Josy Antunes
“Meu caso com o Donana foi amor a primeira vista”, assume Vagner Vieira. Com a frase, o músico e integrante do Cineclube Digital - realizado no SESC de Nova Iguaçu - justifica o que o move a, todo domingo, deixar sua casa em Miguel Couto e rumar para Piam, um bairro de Belford Roxo. Às 16:30, a esquina de número 197, conhecida pelos moradores da rua Aguapeí como “a casa do Dida”, abre as portas para a sessão semanal do cineclube. Tapete estendido no chão, onde espalham-se aos montes almofadas vermelhas e amarelas, uma enorme case para equipamentos musicais servindo de mesa para o projetor fílmico e um telão, quase sempre rodeado de quadros coloridos, compõem o aconchego que já virou referência entre os frequentadores do local. “Junta a coisa de estar trabalhando com o que a gente gosta, com um lugar que é espetacularmente agradável. É um negócio inexplicável”, expressa Vagner, que há meses abraçou os projetos do Centro Cultural Donana ao lado de amigos que hoje trata como irmãos. Nessa história, o dia 26 de abril de 2009 ganha extrema importância por marcar o exato ponto de intersecção entre o representante do Cine Digital e a turma que dava os primeiros passos para consolidação como cineclube. O “Encontro Cineclubista da Baixada” reuniu representantes de grupos como o Anti Cinema e o Cine Goteira, com o objetivo de viabilizar uma integração no circuito de cinema na Baixada.
sábado, 17 de julho de 2010
Exposição Fayga revisitada
Registro fotográfico do processo de releitura das obras de Fayga Ostrower através do graffiti, no SESC Caxias.
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Design gráfico do catálogo: Ronaldo Alves |
terça-feira, 6 de julho de 2010
Entre livros e bandeirinhas
por Josy Antunes
Nos dias 03, 04 e 05 de julho, uma movimentação especial intrigou e convidou aqueles que passavam nas proximidades da rua Bartolomeu Fagundes, no bairro Cangulo – periferia de Caxias. As barracas, bandeirinhas e a música alta, oriunda das grandes caixas de som, confirmavam que uma antiga tradição era retomada: os festejos de São João. “Tem um histórico muito grande de violência nos últimos 15 anos. E havia um problema em organizar festa na rua, porque o pessoal tinha receio e acabava não investindo”, conta o professor e morador do local, Antonio Carlos de Oliveira Magalhães, idealizador da Biblioteca Comunitária Solano Trindade – a responsável pela segurança com que a comunidade abraçou a realização da festa.
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